(act) Ainda Felgueiras
Já estive para escrever sobre o assunto, mas o facto de ter de fazer um debate com os candidatos à Câmara de Felgueiras, no penúltimo dia de campanha, inibiu-me.
Agora não sinto qualquer constrangimento e, depois do que li na primeira página do Expresso de ontem, não tenho dúvidas de que faz sentido chamar a atenção - penso não ser o primeiro a fazê-lo - para a excessiva exposição da jornalista da RTP Sandra Felgueiras na campanha da mãe (é raro deixar críticas personalizadas, mas neste contexto não há alternativa).
Desde logo, não é por ser jornalista, muito menos na RTP (ou noutro meio qualquer), que Sandra tem os direitos cívicos cortados.
Mas a imagem externa (a reputação...) de um jornalista é parte integrante do seu maior património, a credibilidade.
Sandra afastou-se da RTP durante a campanha? Nem podia ser de outra forma. Mas vai regressar, de imediato com o mesmo grau de exposição pública? Nesse caso, faz mal.
O que acabei de escrever era o que pretendia ter deixado durante a campanha eleitoral. Ontem, no Expresso, está escrito que Sandra "terá proposto a Joaquim Freitas, um dos denunciantes do «saco azul» uma entrevista televisiva em que este negaria tudo o que disse à PJ na investigação".
Sandra Felgueiras nega, mas a PJ diz ter o texto que terá sido entregue a Joaquim Freitas com as perguntas e respostas da tal entrevista televisiva.
No julgamento que começa em breve se saberá como é. Mas já não tenho dúvidas sobre a excessiva exposição da jornalista em todo este caso. Do meu ponto de vista, a sua credibilidade sai, muito ou pouco, abalada. Espero sinceramente que saiba fazer uma deontológica travessia do deserto quando voltar à RTP.
ACT a 17/10/05: via Ponto Media cheguei a desenvolvimentos. Nomeadamente à última ságina do DN de hoje, em que Sandra nega quaisquer pressões (não há ligação para o DN). Três notas rápidas: acho perfeitamente natural que a jornalista negue (o contrário é que seria estranho); como jornalista, desejo que ela esteja certa; a notícia cita Luís Marinho, com o director da RTP a dizer que Sandra está de baixa há duas semanas. Como tem sido vista na campanha de Felgueiras, só se pode concluir que a baixa médica serve para tudo. Até para fazer uma campanha eleitoral (será que Luís Marinho não a viu nas imagens da sua televisão???)
Agora não sinto qualquer constrangimento e, depois do que li na primeira página do Expresso de ontem, não tenho dúvidas de que faz sentido chamar a atenção - penso não ser o primeiro a fazê-lo - para a excessiva exposição da jornalista da RTP Sandra Felgueiras na campanha da mãe (é raro deixar críticas personalizadas, mas neste contexto não há alternativa).
Desde logo, não é por ser jornalista, muito menos na RTP (ou noutro meio qualquer), que Sandra tem os direitos cívicos cortados.
Mas a imagem externa (a reputação...) de um jornalista é parte integrante do seu maior património, a credibilidade.
Sandra afastou-se da RTP durante a campanha? Nem podia ser de outra forma. Mas vai regressar, de imediato com o mesmo grau de exposição pública? Nesse caso, faz mal.
O que acabei de escrever era o que pretendia ter deixado durante a campanha eleitoral. Ontem, no Expresso, está escrito que Sandra "terá proposto a Joaquim Freitas, um dos denunciantes do «saco azul» uma entrevista televisiva em que este negaria tudo o que disse à PJ na investigação".
Sandra Felgueiras nega, mas a PJ diz ter o texto que terá sido entregue a Joaquim Freitas com as perguntas e respostas da tal entrevista televisiva.
No julgamento que começa em breve se saberá como é. Mas já não tenho dúvidas sobre a excessiva exposição da jornalista em todo este caso. Do meu ponto de vista, a sua credibilidade sai, muito ou pouco, abalada. Espero sinceramente que saiba fazer uma deontológica travessia do deserto quando voltar à RTP.
ACT a 17/10/05: via Ponto Media cheguei a desenvolvimentos. Nomeadamente à última ságina do DN de hoje, em que Sandra nega quaisquer pressões (não há ligação para o DN). Três notas rápidas: acho perfeitamente natural que a jornalista negue (o contrário é que seria estranho); como jornalista, desejo que ela esteja certa; a notícia cita Luís Marinho, com o director da RTP a dizer que Sandra está de baixa há duas semanas. Como tem sido vista na campanha de Felgueiras, só se pode concluir que a baixa médica serve para tudo. Até para fazer uma campanha eleitoral (será que Luís Marinho não a viu nas imagens da sua televisão???)
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