Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, abril 25, 2005

Três em um

Eis como um artigo do Público de domingo ("Papa promete continuar o diálogo com os jornalistas") sugere três comentários - desconexos...

1) A seguir ao título aparece este destaque: "Primeira conferência de imprensa foi um discurso em quatro línguas, sem perguntas e respostas"; Mas essa informação não aparece no texto do enviado especial a Roma. Alguma coisa de estranho se passou na escrita ou na edição - afinal era (só) o destaque...

2) O Papa, como qualquer outro protagonista, tem o direito de não responder a perguntas; mas não de lhe chamar conferência de imprensa (parto do princípio que foi assim anunciada, porque li e ouvi);

3) Ao ler este texto do Público e ao projectar a ideia de um comentário no Blogouve-se surgiu-me esta dúvida: qual será a factura que o jornal vai pagar (a médio prazo) por deixar de ser de acesso livre, factura em termos de notoriedade, influência, protagonismo, imagem (essenciais para um jornal de referência)? Será mais baixa do que as receitas das assinaturas? Penso estar aqui um tema interessante, a merecer reflexões futuras.
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Coisas que fascinam (61)

Li no Público de ontem, mas ligo a outra fonte porque..., uma história no mínimo curiosa: os proprietários do jornal Telegraph processaram o concorrente The Times e dois dos seus editores por difamação. Mas como lei britânica não o permite - não há, penso, esse crime - fizeram-no em França, onde o Times vende três mil jornais e a difamação é crime até 12 mil euros!!!

PS - Professor, subscrevo! Use e abuse...
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Sobre os blogues

"Um estudo de uma finalista do ISCSP concluiu que os blogs são feitos maioritariamente por professores e profissionais liberais. São pessoas com capacidade de escrever e de comunicar. Algo que, mesmo fora da internet, é apanágio de um número reduzido de pessoas. É um circuito fechado. Na minha opinião os blogs não substituem os jornais nem as colunas de opinião. São complementares. Constituem fontes alternativas para os jornalistas, além de lhes permitir escrever a sua própria opinião, coisa que normalmente não podem fazer nos jornais (...). É um tema muito falado mas extremamente residual e circunscrito".
(excerto de uma entrevista do professor Gustavo Cardosoà Notícias Magazina desta semana).
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