Três em um
Eis como um artigo do Público de domingo ("Papa promete continuar o diálogo com os jornalistas") sugere três comentários - desconexos...
1) A seguir ao título aparece este destaque: "Primeira conferência de imprensa foi um discurso em quatro línguas, sem perguntas e respostas"; Mas essa informação não aparece no texto do enviado especial a Roma. Alguma coisa de estranho se passou na escrita ou na edição - afinal era (só) o destaque...
2) O Papa, como qualquer outro protagonista, tem o direito de não responder a perguntas; mas não de lhe chamar conferência de imprensa (parto do princípio que foi assim anunciada, porque li e ouvi);
3) Ao ler este texto do Público e ao projectar a ideia de um comentário no Blogouve-se surgiu-me esta dúvida: qual será a factura que o jornal vai pagar (a médio prazo) por deixar de ser de acesso livre, factura em termos de notoriedade, influência, protagonismo, imagem (essenciais para um jornal de referência)? Será mais baixa do que as receitas das assinaturas? Penso estar aqui um tema interessante, a merecer reflexões futuras.
1) A seguir ao título aparece este destaque: "Primeira conferência de imprensa foi um discurso em quatro línguas, sem perguntas e respostas"; Mas essa informação não aparece no texto do enviado especial a Roma. Alguma coisa de estranho se passou na escrita ou na edição - afinal era (só) o destaque...
2) O Papa, como qualquer outro protagonista, tem o direito de não responder a perguntas; mas não de lhe chamar conferência de imprensa (parto do princípio que foi assim anunciada, porque li e ouvi);
3) Ao ler este texto do Público e ao projectar a ideia de um comentário no Blogouve-se surgiu-me esta dúvida: qual será a factura que o jornal vai pagar (a médio prazo) por deixar de ser de acesso livre, factura em termos de notoriedade, influência, protagonismo, imagem (essenciais para um jornal de referência)? Será mais baixa do que as receitas das assinaturas? Penso estar aqui um tema interessante, a merecer reflexões futuras.
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