Audiências e serviço público
Recomendo vivamente o artigo de hoje de Carlos Pinto Coelho em A Capital. Mostra as diferenças entre o que é um serviço público virado para as audiências e um verdadeiro serviço público (que nunca poderá lutar pelas melhores audiências). Um excerto:
«O móbil último das programações televisivas será apenas e só o entretenimento? Os telejornais existem principalmente para o infotainment da navalhada? Jornalista de telejornais tem de ser sempre um repórter dos lixos da sociedade? Desporto em televisão tem de ser sobretudo chicana de balneários de futebol? E os que vêem televisão são tão-só consumidores? Não podem ter outras identidades, outros propósitos e outra serventia? E quem decide não terá o dever de perceber com que gostos e desgostos se compõem os seus auditórios presentes e, sobretudo, os ausentes?»
«O móbil último das programações televisivas será apenas e só o entretenimento? Os telejornais existem principalmente para o infotainment da navalhada? Jornalista de telejornais tem de ser sempre um repórter dos lixos da sociedade? Desporto em televisão tem de ser sobretudo chicana de balneários de futebol? E os que vêem televisão são tão-só consumidores? Não podem ter outras identidades, outros propósitos e outra serventia? E quem decide não terá o dever de perceber com que gostos e desgostos se compõem os seus auditórios presentes e, sobretudo, os ausentes?»
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