Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sexta-feira, agosto 05, 2005

Não entendo

A lei é clara sobre a incompatibilidade entre o jornalismo e actividades de relações públicas ou promocionais (obrigando à entrega - simbólica - da carteira profissional).
Por outro lado, periodicamente a acumulação de funções é denunciada como uma perversão do jornalismo.
Por isso é que este caso (que só conheço pela notícia em ligação) me incomoda - não está em causa uma hipotética acumulação de funções, que não terá acontecido, mas se a pessoa em causa desempenhava uma actividade de relações públicas* mantendo a carteira profissional (como se pode ler), há algo que não bate certo.
Pior, segundo a mesma notícia, foi o Sindicato dos Jornalistas que patrocinou a queixa do ex-assessor de João Soares. A que título?

Obviamente, nada me move contra a pessoa em causa (que não conheço pessoalmente mas sei ser um veterano profissional), e congratulo-me que os seus direitos tenham sido acautelados em tribunal. Mas incomoda-me que o (meu) Sindicato dos Jornalistas aceite seguir um processo de alguém que desempenhava funções incompatíveis com o jornalismo. Até me parece que o caso abre precedentes perigosos para o futuro...

* relações públicas, sim. Não no sentido dos que trabalham em discotecas ou restaurantes de luxo, mas da actividade de assessoria de imprensa.
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Preocupante

O Público fechou o primeiro semestre deste ano com prejuízos de 1,55 milhões de euros, oito vezes mais do que 202 mil euros negativos no mesmo período de 2004.
De acordo com o Diário Económico (de 29/7), isto deve-se sobretudo a uma redução (de 45%) das vendas de produtos associados - marketing).
E é preocupante porque mostra que o Público não vive sem esses produtos. Ou seja, para viabilizar o jornal já não basta comprá-lo. É preciso comprá-los...
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A casa da vizinha é melhor do que a minha?

O Expresso de sábado noticiou que a "Sede de Isaltino [é] ilegal". Hoje Isaltino Morais faz publicar, em diversos jornais, um comunicado em meia página de publicidade, com o título "Sede do Expresso ilegal".
Além de negar a informação do jornal, o candidato à Câmara de Oeiras avança com informações que deixam o Expresso numa situação difícil.
Olha para o que eu digo, não olhes para...
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