Quando a publicidade se confunde com o jornalismo
Na página 45 do Público de ontem:
"Volto Ocean Race estreia frota VO 70 em águas galegas"
Depois, ao longo de uma página, a jornalista enviada a Vigo (onde a prova começou) descreve as incidências da competição de veleiros.
No final da página, um "rodapé" publicitário da Volvo, com referência à "Volto Ocean Race, 2005-2006".
Lembram-se das primeiras páginas azuis? Nesse caso defendi que havia uma separação de mensagens. Já tenho dúvidas neste caso: o anúncio publicitário não é um prolongamento do texto jornalístico? Caso contrário estava noutra página...
Qual é a vantagem para o leitor nessa coincidência? Só o anunciante ganha! E se isso acontece estamos a confundir mensagens...
Um jornalista tem a mesma independência para escrever quando há um patrocínio que, provavelmente, condiciona a existência da própria reportagem?
Não tenho respostas, mas tenho muitas dúvidas!
PS - a única foto é de um veleiro, em que se pode ler "volvo ocean race". Mas já me parece que isso é natural.
"Volto Ocean Race estreia frota VO 70 em águas galegas"
Depois, ao longo de uma página, a jornalista enviada a Vigo (onde a prova começou) descreve as incidências da competição de veleiros.
No final da página, um "rodapé" publicitário da Volvo, com referência à "Volto Ocean Race, 2005-2006".
Lembram-se das primeiras páginas azuis? Nesse caso defendi que havia uma separação de mensagens. Já tenho dúvidas neste caso: o anúncio publicitário não é um prolongamento do texto jornalístico? Caso contrário estava noutra página...
Qual é a vantagem para o leitor nessa coincidência? Só o anunciante ganha! E se isso acontece estamos a confundir mensagens...
Um jornalista tem a mesma independência para escrever quando há um patrocínio que, provavelmente, condiciona a existência da própria reportagem?
Não tenho respostas, mas tenho muitas dúvidas!
PS - a única foto é de um veleiro, em que se pode ler "volvo ocean race". Mas já me parece que isso é natural.
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