A paginação dos noticiários
A propósito do texto sobre o "Correspondente Ipiranga", ouvi várias vezes o noticiário da Rádio Gaúcha.
Globalmente, o jornalismo que fazemos na rádio em Portugal - nomeadamente ao nível daquilo que aqui chamamos de edição (antigamente, os noticiários...) - está mais à frente.
Mas há (pelo menos) uma área em que os radiojornalistas brasileiros se mexem com mais à-vontade: a capacidade de "vender" melhor os conteúdos do noticiário.
A rádio - já se sabe - tem um problema de paginação (o ouvinte não pode avançar directamente para a secção de que mais gosta ou para a notícia do seu clube), sendo necessário esperar até ao fim.
Como contornar essa dificuldade? Há sempre a hipótese de fazer os noticiários por alinhamentos fixos (política, sociedade, cultura, desporto), mas além de ser uma opção jornalisticamente fraca não resolve a questão em concreto.
A solução passa por - periodicamente - durante o noticiário ir chamando a atenção, com pequenos destaques/títulos para notícias que vêm a seguir. E por incluir, nos títulos de abertura, mais chamadas de atenção.
É essa incapacidade de "vender" o nosso produto que, por exemplo, o "Correspondente Ipiranga" mostra como fazer...
Globalmente, o jornalismo que fazemos na rádio em Portugal - nomeadamente ao nível daquilo que aqui chamamos de edição (antigamente, os noticiários...) - está mais à frente.
Mas há (pelo menos) uma área em que os radiojornalistas brasileiros se mexem com mais à-vontade: a capacidade de "vender" melhor os conteúdos do noticiário.
A rádio - já se sabe - tem um problema de paginação (o ouvinte não pode avançar directamente para a secção de que mais gosta ou para a notícia do seu clube), sendo necessário esperar até ao fim.
Como contornar essa dificuldade? Há sempre a hipótese de fazer os noticiários por alinhamentos fixos (política, sociedade, cultura, desporto), mas além de ser uma opção jornalisticamente fraca não resolve a questão em concreto.
A solução passa por - periodicamente - durante o noticiário ir chamando a atenção, com pequenos destaques/títulos para notícias que vêm a seguir. E por incluir, nos títulos de abertura, mais chamadas de atenção.
É essa incapacidade de "vender" o nosso produto que, por exemplo, o "Correspondente Ipiranga" mostra como fazer...
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