ACT A Lux...
acha que «numa situação como esta, em que ambos fizeram questão de estar presentes, não se compreende porque é que insistem em estratégias para não falarem um com o outro em público, nem mesmo para se cumprimentarem. Por mais cioso que o primeiro-ministro seja da sua vida privada, tem obrigação de dar satisfações a quem governa. Por toda a Europa e no mundo, os líderes políticos dão provas de bom-senso e falam abertamente da sua vida pessoal, quando se justifica. Sabem que na maior parte dos casos, uma declaração é suficiente para calar especulações, esclarecer jornalistas e, mais importante, os eleitores. Há quem avance outras teorias: será uma forma pensada para manter o secretismo do namoro na ordem do dia ou, por outro lado, é sinal de que as coisas já não correm sobre rodas?» (na última Lux; sublinhados meus)
A propósito:
«(...) houve um tempo em que as pessoas -- pelo menos certas pessoas -- prezavam tanto a sua vida privada que eram capazes de fazer esperas a directores de jornais onde se publicavam mexericos sobre a dita para tirar desforço da coisa e lhes oferecer (e, parece, dar) pancada. mas devo estar a fazer confusão -- não podem essas certas pessoas ter feito isso em tempos e agora considerar que os outros não só não têm direito a vida privada como têm o dever especial de a não ter.não, deve ser confusão minha: isso seria demasiado iníquo»
ACT a 27/10/06: «Tudo começou no Expresso de 14 de Outubro, há apenas 10 dias. É verdade que já havia nas revistas do coração e nos tablóides uma exploração do mesmo tema, mas nunca tinha chegado à imprensa que se pretende séria e responsável (...). O título do 'casal' não tinha qualquer relevância jornalística, destinava-se apenas a alimentar o voyeurismo de um público que respeita ou nada a privacidade alheia (...) aquele título abre as comportas a uma enxurrada que, a partir da intromissão da privacidade inicial, normaliza o delito» (Pacheco Pereira no Público de 26/10/06, «A degradação da privacidade e da intimidade»)
A propósito:
«(...) houve um tempo em que as pessoas -- pelo menos certas pessoas -- prezavam tanto a sua vida privada que eram capazes de fazer esperas a directores de jornais onde se publicavam mexericos sobre a dita para tirar desforço da coisa e lhes oferecer (e, parece, dar) pancada. mas devo estar a fazer confusão -- não podem essas certas pessoas ter feito isso em tempos e agora considerar que os outros não só não têm direito a vida privada como têm o dever especial de a não ter.não, deve ser confusão minha: isso seria demasiado iníquo»
ACT a 27/10/06: «Tudo começou no Expresso de 14 de Outubro, há apenas 10 dias. É verdade que já havia nas revistas do coração e nos tablóides uma exploração do mesmo tema, mas nunca tinha chegado à imprensa que se pretende séria e responsável (...). O título do 'casal' não tinha qualquer relevância jornalística, destinava-se apenas a alimentar o voyeurismo de um público que respeita ou nada a privacidade alheia (...) aquele título abre as comportas a uma enxurrada que, a partir da intromissão da privacidade inicial, normaliza o delito» (Pacheco Pereira no Público de 26/10/06, «A degradação da privacidade e da intimidade»)
Blogouve-se mudou para um endereço próprio: http://blogouve-se.com. Comente na nova morada.