Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, março 05, 2007

Tu tiveste?

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ACTx2 Olho vivo, mas com conjuntivite...

A 26 de Fevereiro escrevi exactamente isto, a propósito da recusa do DN em publicar um direiro de resposta: «Gostaria de deixar uma nota pessoal: a decisão de não publicar um direito de resposta, por si própria, abre precedentes graves; acentua o corporativismo e radicaliza posições. Fernanda Câncio escreveu o que entendeu, Santos Bernardino também; Câncio publicou, Santos Bernardino teria o mesmo direito. As acusações mútuas situam-se no plano intelectual e a jornalista teria sempre a hipótese de rebater (além dos tribunais). Só acusações contra a honra deveriam ser limite para a não publicação - acho

No Público de sábado, na sua crónica Olho Vivo, Eduardo Cintra Torres escreve isto: «A argumentação do ex-director do DN para rejeitar o direito de resposta era incompreensível, sendo infelizmente necessário interrogar-nos se a sua atitude não resultou da publicitada e não desmentida relação pessoal entre o jornalista e o primeiro ministro (v. o blogue blogouve-se e o site do Conselho Superior de Magistratura)».

Não sei se ECT está a dizer aos leitores do Público que neste blogue se fez alguma associação desse tipo. Se está, errou. Como é visível (nem sequer nos sempre turbulentos comentários). Mais: não só nunca faria tal associação como acho lamentável que ECT ou alguém o faça. É de mau gosto e atinge a honra dos visados.

ACT a 7/03/07: ECT contactou-me, esclarecendo que a referência ao Blogouve-se não pressupunha uma associação ao raciocínio em causa, antes sugestão de leitura sobre o caso

ACT a 8/03/07: No Público de hoje, a anterior direcção do DN assina uma carta ao director: «(...) a recusa de publicação (...) resulta do seu tamanho desproporcionado e dos termos insultuosos utilizados, o que contraria a lei. (...) A crítica ao nosso trabalho é bem-vinda e saudável. Desde que alicerçada em factos e não em processos de intenção»

PS - Fernanda Câncio no seu blogue: «a isto, em tempos, chamou-se calúnia. agora parece que passa por crítica de media, e ainda por cima apresentada como paladina da liberdade, da justeza e do bem, do jornalismo 'a sério', livre e impoluto.»
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