Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quarta-feira, agosto 29, 2007

Um ano depois; do SOL, a sombra?

Algumas notícias e informações mais ou menos pessoais dizem que o SOL está a viver a sua primeira crise, desde o nascimento. Não sei sobre a publicidade, mas as vendas em banca não estarão a ser o esperado.
A poucos dias de assinalar um ano, as contas não são o previsto por José António Saraiva (e não vale a pena falar sobre essas previsões ao fim de um ano).
Nas últimas semanas deixei de ler o jornal regularmente, mas penso ter informação suficiente para uma espécie de diagnóstico:
- o SOL marcou a agenda, como jornal de notícias, mas nem sempre as vende bem (lembro-me de, nos primeiros números, ter o mapa do encerramento das urgências e centros de saíde, que tanta polémica haveria de provocar, e não aparecer na primeira página); a última página também serve para isso e é muitas vezes desaproveitada;
- a mistura de notícias com outro tipo de informação (mais tabloide) não me agrada; basicamente, o interesse pelo jornal acaba até às centrais (sendo que a economia, com poucos meios, também tem nota positiva e os desenhos de Cid são inevitáveis); o desporto, o internacional ou a cultura, por regra, não valem nada (e que me desculpem os que lá trabalham);
- a opinião do SOL não marca e tem de mais;
- a Tabú é muito irregular;

O SOL tem futuro? Penso que sim, se se afirmar como um jornal de notícias, de investigação e de exclusivos; é pouco? É muito!
ALém disso, pode poupar na opinião, que não marca, e está só a consumir recursos (a começar pela opinião do próprio director na Tabu) e se transferir para a revista alguns dos temas que são tratados na segunda parte do jornal (o caderninho de fim de semana é útil e tem boa informação, embora pudesse estar dentro da revista).

PS - certamente é impressão minha, mas aquilo dos livros de história que pareciam brindes não correu muito bem, pois não?
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