Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, março 07, 2005

Ouço o Lugar ao Sul quase todos os sábados...

... e não tenho dúvidas - até já o escrevi aqui, há uns meses - que é uma espécie de programa-modelo daquilo que é a minha concepção de rádio pública* (mas desejável, também, numa rádio com o perfil da TSF).
Por isso subscrevo aquilo que Manuel Pinto e Rogério Santos escreveram - sete da manhã de sábado é um castigo absolutamente incompreensível - para Rafael Correia? Não, para os seus ouvintes!


* A RDP deveria incentivar o aparecimento de outros programas deste género, que potenciam a cultura de Portugal, noutras regiões do país
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Regresso ao (estudo do) caso

[ACTUALIZAÇÃO a 17/3/05: Acabei de apagar os 14 (!) comentários que estavam relacionados com este texto. Como acabou por se perceber, o meu texto foi usado como pretexto para - salvo uma ou duas excepções - acertos de contas, que ultrapassam o âmbito deste blogue. O texto - como podem ver - é sobre o jornalismo acrítico, representado num caso em concreto. Ontem, quando fiz a primeira actualização/pedido, havia 8 comentários; hoje 14, sendo que os últimos já eram verdadeiramente lamentáveis. Peço desculpa aos que comentaram o texto pelo texto, mas entendi eliminar todos, para tentar travar a degeneração. E continuarei a apagar os que aproveitarem o pretexto para ataques pessoais cobardes. No limite, apagarei o texto. E, como solução radical, se outra opção não restar, deixarei de escrever sobre este assunto. Este blogue não será palco para ajustes de contas pessoais]


[Actualização a 16/3/05: está visto que sempre que ponho um texto sobre este caso disparam os, habitualmente discretos, comentários neste blogue. Até aí tudo bem. Gostava, no entanto, de chamar a atenção para o seguinte: aceito todos os comentários - mesmo anónimos - que tenham a ver com factos e dispensem juizos de valor que se possam considerar insultuosos, mas não posso tolerar os restantes. Por duas razões: porque são cobardes e porque me põem numa situação delicada junto do visado, qualquer que ele seja: no mínimo obrigam-me a exercer o contraditório - e este blogue não faz nem quer fazer jornalismo! Portanto, peço contenção aos mais exaltados]

O que é que leva uma óptima jornalista, como Cesaltina Pinto, da Visão de 3/3, a escrever coisas como estas: "tem a TV Tel a seus pés"; "o gestor revela o seu segredo"; "aos 24 anos torna-se dono de uma rede de emissores de rádios regionais que emite a partir de Bragança, Vila Real, Chaves"?
Estou a falar, claro, de um caso que tenho vindo a acompanhar e que - na minha opinião - demonstra um olhar acrítico por parte dos jornalistas.
Para eventual contexto remeto os leitores para este texto e também para este.
Penso que não será necessário dizer isto, mas obviamente nada de move contra o empresário em causa e até lhe desejo muito sucesso, mas este é um caso demasiado interessante para o ignorar - numa entrevista admito a reprodução mais ou menos acrítica, numa reportagem (ou mesmo numa notícia) é fundamental contrapor e veriguar os factos.

PS - O canal de televisão do empresário Vítor Fernandes "arrancará «de certeza antes do Verão»".
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Um caso muito interessante

Chama-se João Tomé e não o conheço!
Mas por causa de um comentário no Pontomedia descobri um caso muito interessante de utilização da blogosfera por um jovem jornalista.
São três blogues, um com as suas opiniões sobre o mundo, outro sobre ele próprio (uma espécie de currículo dinâmico e vivo) e outro com as suas angústias sobre o jornalismo.
Bom dia João Tomé!
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