ACT Coisas que envergonham o jornalismo (I)
Vi a modelo Karen (ex-Jardel) a apresentar um noticiário da Sport tv.
Ou um noticiário deixou de ser um acto jornalístico (é só ler o que lhe escrevem? se houver um directo pergunta o quê?) ou deixou de haver limites (nem no tempo de Albarran, na TVI comuma duas jeitosas*; ao menos ele era jornalista...)
ACT a 6/12/06. Ser jornalista é exercer, pelo menos, um destes três poderes: a) o poder de seleccionar, do total da realidade que conhecemos, aquilo que vamos tratar (de acordo com critérios noticiosos); b) o poder de seleccionar, desse assunto escolhido, o que fica dentro e o que fica fora (nunca perdendo de vista o contraditório); c) o poder de seleccionar as palavras que suportarão essa notícia; Claro que há questões legais e deontológicas que não se devem ignorar, mas, na génese, se alguém - mesmo num acto jornalístico - não exerce nenhum desses poderes não é jornalista
* Pergunta-me um leitor: «ao ler o seu "post" sobre a Karen (ex-Jardel) a apresentar um bloco noticioso na Sport tv, fiquei com uma dúvida. O significado da palavra"jeitosa" e passo a citar: "(nem no tempo de Albarran, na TVI com duas jeitosas; ao menos ele era jornalista...)".O aspecto fisíco é relevante para a situação em apreço?». Para mim não. Para quem as escolheu acredito que terá sido um critério muito importante. Que outros poderiam justificar a escolha de uma pessoa que nunca fez jornalismo para co-apresentar o principal bloco noticioso de um canal de televisão?
Ou um noticiário deixou de ser um acto jornalístico (é só ler o que lhe escrevem? se houver um directo pergunta o quê?) ou deixou de haver limites (nem no tempo de Albarran, na TVI com
ACT a 6/12/06. Ser jornalista é exercer, pelo menos, um destes três poderes: a) o poder de seleccionar, do total da realidade que conhecemos, aquilo que vamos tratar (de acordo com critérios noticiosos); b) o poder de seleccionar, desse assunto escolhido, o que fica dentro e o que fica fora (nunca perdendo de vista o contraditório); c) o poder de seleccionar as palavras que suportarão essa notícia; Claro que há questões legais e deontológicas que não se devem ignorar, mas, na génese, se alguém - mesmo num acto jornalístico - não exerce nenhum desses poderes não é jornalista
* Pergunta-me um leitor: «ao ler o seu "post" sobre a Karen (ex-Jardel) a apresentar um bloco noticioso na Sport tv, fiquei com uma dúvida. O significado da palavra"jeitosa" e passo a citar: "(nem no tempo de Albarran, na TVI com duas jeitosas; ao menos ele era jornalista...)".O aspecto fisíco é relevante para a situação em apreço?». Para mim não. Para quem as escolheu acredito que terá sido um critério muito importante. Que outros poderiam justificar a escolha de uma pessoa que nunca fez jornalismo para co-apresentar o principal bloco noticioso de um canal de televisão?
Blogouve-se mudou para um endereço próprio: http://blogouve-se.com. Comente na nova morada.