Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, fevereiro 06, 2006

ACT O que se passou na Lusa no final da semana passada?

Leio no Público de sábado:
"Jornalistas que investigaram as declarações de Sócrates sobre a instalação de banda larga em milhares de escolas terão sido acusadas de excesso de voluntarismo"

(pelos vistos houve seis notícias da Lusa em 48 horas. Encontrei , , a , a e a ; a 3ª desapareceu?)

O que é preocupante (muito, mesmo) é isto:
- "A iniciativa de verificar se as escolas estavam de facto equipadas com banda larga foi, ao que o PÚBLICO apurou, severamente criticada pela directora de informação da Lusa. Nesse mesmo dia, Deolinda Almeida terá acusado as três jornalistas que investigaram as declarações de Sócrates de excesso de voluntarismo e terá expulsado as profissionais da redacção"

Apenas o Público desenvolveu, no sábado, o assunto. E estão muitas perguntas no ar. Mas um jornalista que escrutina o poder nunca pode ser considerado voluntarista. Mas expulsar da redacção? Na Lusa? Alguém pode explicar?

ACT a 8/2: "Conselho de Redacção da Lusa denuncia “cedência” a pressões do Governo" («o CR da Lusa classifica o trabalho levado a cabo pelas três jornalistas como "um bom exercício de jornalismo e um exemplo de investigação jornalística"«)
Da própria LUSA: "A direcção de Informação da AGência Lusa vai pedir pareceres aos Conselho Deontológico e à Alta Autoridade sobre o tratamento noticioso da Agência (...)"
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