ACTx3 Bipolar...
Depois do governo ter anunciado o fim do subsistema de financiamento chamado Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas, o Sindicato acaba de anunciar uma jornada de luta contra esse encerramento.
Sinto-me dividido: sou beneficiário da Caixa e sei que ela me dá benefícios - quem gosta de os perder? Sei também que a partir de Janeiro terei de pagar mais pelos mesmos serviços médicos.
Mas por muito que me custe, entendo (não desejo...) o fim deste privilégio. Já o escrevi há um ano e infelizmente não vejo razões para mudar.
Por isso não vou subscrever o apelo do Sindicato. Por uma questão de coerência, claro.
ACT a 22/11/06: Esta noite no Clube de Jornalistas: «(...) quanto maior for a vulnerabilidade dos jornalistas numa sociedade maior será a dificuldade no acesso a uma informação livre e independente. Não se trata da criação ou manutenção de privilégios — trata-se de se saber se os jornalistas têm direito a uma assistência médica que responda eficazmente e na justa medida a um quadro de doenças profissionais que comprometem a qualidade de vida e, no limite, lhe abreviam o fim» (retirado da página do Clube; sem ligação directa). Comentário meu: relativamente à primeira frase sublinhada direi que concordo em abstracto; quanto à segunda, já tenho as maiores dúvidas.
ACT a 23/11/06: «Eu sou jornalista há dez anos (e há dez anos que desconto e usufruo da tal caixa que vai acabar). Eu sou contra a manutenção de regimes de excepção para os jornalistas. Eu vou continuar a ser jornalista. Eu vou continuar a fazer os descontos para o mesmo regime que todos os cidadãos (para ter em troca direito a serviços pagos pelo Estado e para contribuir para o bem comum)»; Martim Silva no Mau Tempo no Canil»
ACT a 24/11/06: Concordo com duas ideias de Maria Antónia Palla: há que garantir as expectativas de quem se comprometeu com tratamentos dilatados no tempo na presunção de que a Caixa continuaria a existir; reprovo a metodologia usada pelo governo, ao murro.
Sinto-me dividido: sou beneficiário da Caixa e sei que ela me dá benefícios - quem gosta de os perder? Sei também que a partir de Janeiro terei de pagar mais pelos mesmos serviços médicos.
Mas por muito que me custe, entendo (não desejo...) o fim deste privilégio. Já o escrevi há um ano e infelizmente não vejo razões para mudar.
Por isso não vou subscrever o apelo do Sindicato. Por uma questão de coerência, claro.
ACT a 22/11/06: Esta noite no Clube de Jornalistas: «(...) quanto maior for a vulnerabilidade dos jornalistas numa sociedade maior será a dificuldade no acesso a uma informação livre e independente. Não se trata da criação ou manutenção de privilégios — trata-se de se saber se os jornalistas têm direito a uma assistência médica que responda eficazmente e na justa medida a um quadro de doenças profissionais que comprometem a qualidade de vida e, no limite, lhe abreviam o fim» (retirado da página do Clube; sem ligação directa). Comentário meu: relativamente à primeira frase sublinhada direi que concordo em abstracto; quanto à segunda, já tenho as maiores dúvidas.
ACT a 23/11/06: «Eu sou jornalista há dez anos (e há dez anos que desconto e usufruo da tal caixa que vai acabar). Eu sou contra a manutenção de regimes de excepção para os jornalistas. Eu vou continuar a ser jornalista. Eu vou continuar a fazer os descontos para o mesmo regime que todos os cidadãos (para ter em troca direito a serviços pagos pelo Estado e para contribuir para o bem comum)»; Martim Silva no Mau Tempo no Canil»
ACT a 24/11/06: Concordo com duas ideias de Maria Antónia Palla: há que garantir as expectativas de quem se comprometeu com tratamentos dilatados no tempo na presunção de que a Caixa continuaria a existir; reprovo a metodologia usada pelo governo, ao murro.
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