Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quarta-feira, agosto 03, 2005

Aqui está o texto de João Pereira Coutinho

A arte da crónica

"(...) Primeiro: a crónica não é um género jornalístico; a crónica é um género literário.
Segundo: a crónica pode partir da realidade mas, não raras vezes, a crónica cria a sua própria realidade.
Terceiro: a crónica não é análise nem comentário; a crónica é confissão e hipérbole.
Quarto: a crónica não pretende formar nem influenciar; a crónica deve entreter e, se possível, opinar.
Quinto: a crónica não vive de especialização; a crónica vive de diversidade.
Sexto: a crónica vale pelo estilo e pela substância .
Sétimo: a crónica não pondera opiniões contrárias à sua; a crónica pondera apenas uma opinião que seja contrária às outras.
Oitavo: a crónica não está certa ou errada; a crónica, como diria Wilde, está apenas bem escrita ou mal escrita.
Nono: a crónica é pessoal; a crónica é um prolongamento do ego.
Décimo: a crónica deve ser tão fácil de ler como de esquecer
".

(com a permissão de reprodução e a vénia estendida ao autor)
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