Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Uma ode ao tabloidismo

(Ler apenas os sublinhados a negro...)

Os 13 anos de existência nas bancas serviram de pretexto para um lifting geral. A TV Mais agarrou esta oportunidade e inovou o logotipo, cresceu dois centímetros em formato, mexeu no grafismo e pensou numa abordagem diferente dos temas, que o director Carlos Maciel acredita serem agora "mais arrojados e divertidos" para o leitor, justificando o Mais da TV.

Melhores vendas e maior aproximação do público são, de resto, os grandes vectores da publicação, que se assume claramente como "uma revista de TV mais cor-de-rosa" desde que as novidades passaram à prática para tornar cada página em algo "mais engraçado e arrojado. Sem, no entanto, perder a seriedade com que sempre fomos conotados no meio", ressalva o director.

Com os 71 680 exemplares vendidos no terceiro trimestre de 2005 a forçá-la à terceira posição - atrás das "rivais" TV 7 Dias (184 088 revistas) e TV Guia (82 015 exemplares) -, a TV Mais procura dar agora novo alento à procura, apostando tudo numa estratégia de enfoque nos ricos e famosos mais mediáticos junto do público português.

"Se aparecem na televisão e são reconhecidos pelos leitores, então também nós vamos falar deles, das suas vidas", resume Carlos Maciel, considerando que estas serão, a partir de agora, duas condições essenciais para que as "estrelas" figurem nas páginas da revista. A informação televisiva propriamente dita fica relegada para segundo plano, abrindo antes as páginas aos rumores semanais sobre casamentos (des)feitos, operações de beleza, paixões e desavenças dos mais glamourosos do País e do mundo (...)»

'TV Mais' sai à rua de cara nova ; DN
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Uma experiência de jornalismo cívico

Rogério Santos chama a atenção de uma experiência de jornalismo cívico que acompanho desde o início, principalmente porque o seu criador, José Vinha, é um valoroso jornalista, agora no digital, depois do fecho de O Comércio do Porto.

O Jornal Aberto é uma experiência muito recente e por isso sujeita às crises de crescimento (tal como o próprio jornalismo cívico). Mas há uma aposta que contesto, que já transmiti ao JV e que partilho com os leitores: a republicação acrítica de informações institucionais, por exemplo as notas de imprensa das câmaras municipais. É certo que aparece a referência à origem, mas como acho isso anti-jornalístico, não o concebo mesmo numa lógica de... jornalismo cívico!

O JV acha que eu sou bota-de-elástico, relativamente às novidades, mas...
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Ainda da Lusa: PS não quer CR na AR

Mantenho esta ideia: a audição, depois de amanhã, apenas da directora de informação da Lusa na Assembleia da República é uma maneira de não esclarecer completamente o que se passou. Não admira que o PS tenha recusado a audição do Conselho de Redacção, proposta pelo PSD e aprovada por toda a restante oposição.
Não seria possível encontrar uma alternativa, mesmo à margem do PS?...
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