Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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domingo, setembro 11, 2005

"O logro das audiências dos telediários"

Pedro d'Anunciação, no seu "zapping" deste sábado no Expresso, aborda um dos temas mais fascinantes da televisão portuguesa: o valor das audiências dos telejornais das 20 (ele prefere chamar-lhes telediários).
Muito resumidamente: ou as audiências da Marktest "são uma enorme treta" ou estão correctas mas não significam grande coisa. O colunista vai por aí: a televisão está ligada, os três noticiários estão no ar (não há, portanto, alternativa), trata-se de uma hora em que a maioria já está em casa, a jantar, mas aqueles milhões não estão propriamente a ver televisão. Caso contrário, teríamos um "povo informadíssimo", diz Pedro d'Anunciação.

Mais um argumento, meu: se as audiências dos três telejornais fossem efectivamente assim tão elevadas (se houvesse uma real apetência pela informação televisiva), os três canais não deveriam apostar mais em informação? Se é uma mina que vale dois dígitos e significativo "share" significativo, SIC e TVI deveriam ter mais programas de informação (reportagens, entrevistas, etc.). Tem a RTP, mesmo em horário nobre, mas muito abaixo dos teljornais...
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A importância do *

Aqui vai, com os pormenores:
Ontem li no suplemento literário do Público ("Mil Folhas") um texto sobre um livro que se chama "Bom dia ao Fórum".
Por várias razões interessou-me: o livro, segundo o crítico literário Mário Santos, «é a transcrição abreviada ("editada", pois) de algumas emissões de um "fórum de debate aberto" da rádio Cadena Sur, na Argentina. Devidamente "contextualizada" por dois especialistas universitários em Ciências da Comunicação (como não podia deixar de ser)».
Recortei a página e guardei para hoje, via google, saber mais.
Tratando-se de um livro de autoria colectiva ("vários"), e como o nome original não era referido, fui pela editora. Mas nada apareceu. Depois escrevi "Cadena Sur"+argentina+libro, mas o resultado foi o mesmo.
E agora?
Já me preparava para fazer uma desesperada busca nas páginas da FNAC ou da Leitura, quando encontrei esta referência mesmo no fim da página: «* "Biblioteca de Papel" é uma colecção de livros imaginários, uma biblioteca fictícia» (para atenuar a minha limitação, apenas posso dizer que o asterisco não existe no cabeçalho da rubrica, daí não o ter procurado).
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