Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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terça-feira, janeiro 18, 2005

Tratar por tu - um caso pessoal

Em 2002, quando estive a escrever aquele que veio a ser chamado "Para um livro de livro estilo da TSF", tentei compatibilizar uma impossibilidade mais ou menos óbvia: evitar o tom dogmático e impositivo das regras com a necessidade de uniformizar, sugerir e corrigir práticas. E um livro de estilo só o pode ser se for seguido. Custe o que custar...
Vem isto a propósito de um caso que se passou comigo esta semana: propus-me entrevistar um viajante/aventureiro que escreve semanalmente uma crónica no Público e a quem mandei um e-mail, pedindo um contacto.
Quando começámos a gravação da entrevista, e nos primeiros instantes da conversa, descobrimos que afinal nos conhecíamos e que havia várias coisas em comum. Ele começou de imediato a tratar-me por tu e eu segui o mesmo registo - foi inconsciente.
E isso acabou por ficar na gravação.
No livro, o que escrevi contraria essa possibilidade (e não aceito a ideia de que em certos assuntos mais "light" isso se aceite), e eu tinha isso presente. Mas aconteceu. E - mais - foi assim para o ar!
Conclusão: as regras têm excepções mas, mais do que isso, em certos momentos podem ser fortemente condicionadas. Foi o que aconteceu com aquela situação: Filipe Morato Gomes, perdido no norte da Birmânia, satisfeito por me reconhecer; não fui capaz de o contrariar!
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Coisas que fascinam (47)

A generalidade da comunicação social deu hoje ao relatório da Sedes um destaque desproporcionado: é evidente que é uma manifestação da "sociedade civil" e isso é positivo, que os seus elementos são credíveis e que o momento também faz a notícia, mas como perceber que tenha sido abertura dos noticiários, por exemplo?
A Sedes é uma associação que não existe verdadeiramente (manifesta-se, na melhor das hipóteses, uma ou duas vezes por ano...), de que se conhecem duas ou três figuras apenas (há mais?) e cujas sucessivas recomendações são ignoradas pela classe política dirigente.
Como é que se explica esta atenção exagerada? Os jornalistas adoram os pseudo-eventos!
Vale uma notícia, mas não mais do que aquela que, por exemplo, o Público lhe deu na edição de hoje.
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Brincar com a sinceridade?

"E é a encher chouriços que me despeço esta noite, Boa noite"
José Rodrigues dos Santos, 15/1/05
(via Lápis de Cor)
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