Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quinta-feira, janeiro 12, 2006

A revelação das fontes

Dois citações (do Público de hoje):
"a revelação de uma fonte confidencial constitui um dos comportamentos mais indignos de um jornalista"

"Nenhum jornalista pode permitir-se ser julgador único de uma situação que, a desembocar na denúncia de uma fonte confidencial, atinge todo o colectivo dos jornalistas e a credibilidade da profissão" (...) a decisão de denunciar uma fonte "põe em risco a seriedade e a credibilidade de todos os jornalistas e de todos os órgãos de informação".

("O processo que levou a estas considerações remonta a 1999: o ex-director adjunto do Jornal da Madeira, Rui Fino, pediu a condenação solidária do conselho deontológico (CD) do SJ, então presidido por Óscar Mascarenhas, por este o ter publicamente criticado pelo facto de denunciar como fonte confidencial daquele diário um deputado socialista, "com o intuito de o prejudicar".)

Uma nota pessoal: já várias vezes abordei aqui esta questão; embora haja quem não admita a revelação da identificação de uma fonte anónima em circunstância alguma, eu considero uma excepção quando há má fé deliberada e comprovada da fonte e a situação precisa de ser explicada aos leitores/ouvintes/telespectadores. Não foi manifestamente este caso.
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