Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sexta-feira, dezembro 31, 2004

Antes que o novo ano apague a memória...

(desculpem o óbvio, mas era inevitável)

Dois mil e quatro!
Um momento alto:
- a reportagem de Pedro Miguel Costa, o "Colo das palavras longínquas";

Um momento triste:
- a saída de Sena Santos da rádio;

Um momento baixo:
- a cobertura jornalística do euro 2004 (pela falta de isenção e distância);

Um momento estranho:
- o alegado desaparecimento das (alegadas?) cassetes com (alegadas?) gravações de (alegadas?) entrevistas sobre a pedofilia na Casa Pia;

Um momento para a história:
- a condenação de José Luís Manso Preto por se recusar a revelar a identidade de uma fonte de informação;

Olhando retrospectivamente para 2004, sou levado a concluir que, no que ao jornalismo diz respeito, andamos "às apalpadelas", tacteando no meio da noite, sem sabermos muito bem o terreno que pisamos e, menos ainda, o caminho para onde estamos a ser empurrados (para já não falar no caminho por onde queremos ir).”
Manuel Pinto, provedor dos leitores do JN na última crónica de 2004
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Antes que o novo ano apague a memória... (1)

Partilho com os leitores deste espaço a minha prioridade para 2005: comprar o livro de Ricardo Alexandre, chamado "Por uma vida normal: Guerra e Paz na Jugoslávia", que procuro, há muitos dias nas principais livrarias do Porto, e não encontro.
Sobre este livro escreveu Francisco Sena Santos:
"A Rádio, no transístor, tem o tamanho do coração e a dimensão da alma. Neste livro, ouvimos a Rádio no silêncio da leitura. As vozes e os sons chegam-nos em texto radiofónico que Ricardo Alexandre apura sempre como texto literário. A curiosidade do repórter está armada com estudo profundo e o gosto de observar e analisar. O relato faz-nos compreender e participar na vida de uma das mais sensíveis e fascinantes esquinas do mundo."
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