Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quinta-feira, setembro 21, 2006

As palavras e a sua circunstância

Não há (há?) palavras inocentes. E algumas têm um peso que não pode ser menosprezado.

Nos últimos dias ouvi dois exemplos muito interessantes:
1) [a propósito do discurso de Hugo Chavez na ONU] «(...) um chorrilho de graves acusações». Formalmente não há nada a dizer, mas chorrilho remete directamente para disparates - o único contexto mais recorrente em que a palavra é usada;

2) «(...) o regime iraniano (...)». Ninguém diz «o regime português» ou «o regime norte-americano», mas já se usa para «o regime cubano». Ou seja, há carga negativa, associada semanticamente a ditadura. Não há, inconscientemente, uma avaliação negativa do sistema político do Irão ao usar a palavra «regime»?
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Reforçar a interactividade com os ouvintes

Desde Brecht que a rádio procura resolver o problema da falta de bidireccionalidade. A banalização do telefone foi um primeiro passo, mas só a internet se mostrou decisiva.

A maior parte das rádios continua (lamentavelmente) a hesitar na exploração das potencialidades que a internet oferece para reforçar a interactividade.

Por isso este é um exemplo excelente: é fácil, é barato e dá milhões...
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