Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quarta-feira, abril 05, 2006

(ACT) Os provedores têm de se adaptar aos novos tempos

Já não é a primeira vez que escrevo sobre o assunto e provavelmente não será a última - o modelo seguido pelos diversos provedores dos jornais generalistas está ultrapassado.

O modelo em vigor data de um momento em que não havia internet nem se falava de multimédia - hoje não faz sentido o provedor basear o seu trabalho apenas numa página impressa semanal, onde deposita as suas opiniões. Uma semana depois volta à sua missa dominical.

Este caso - sobretudo por mérito dos comentários - mostra que a página impressa deve ser apenas o ponto de partida, sobretudo quando o texto de referência está ultrapassado. A partir do momento em que existe um suporte on line, seria de esperar que houvesse algum tipo de actualização, que o provedor fosse um agente mais interventivo.
Lá chegará o dia, acredito.

ACT a 5/4/06: neste contexto faz sentido falar do lançamento do livro do penúltimo provedor dos leitores do JN, Fernando Martins, amanhã na FNAC do NorteShopping. Chama-se «A Geração da Ética» e - porque já o comprei há algumas semanas - junta muitas das suas crónicas no Jornal de Notícias. Recomendo vivamente. Já agora, via Indústrias Culturais, soube também da saída do livro de crónicas da provedora do DN Estrela Serrano - talvez o mais combativo (destemido?) dos provedores, até hoje em Portugal.
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