Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quinta-feira, outubro 19, 2006

Uma proposta em nome do decoro

Uma das coisas mais deprimentes (para mim, claro, que há quem se divirta com isso) na nossa imprensa é os jogos florais a propósito dos números das vendas da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragens ou das audiências da Marktest (mais a primeira).

Ainda hoje a Sábado inclui uma página a dezfazer um texto da Visão sobre quem desceu menos ou quem vendeu mais.

Como todos os envolvidos pertencem à APCT não seria possível concertar um texto comum que todos publicassem (ou pelo menos uma espécie de pacto para publicar determinadas informações, com a fonte devidamente citada), evitando polémicas que não levam a lado nenhum?
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Uma pergunta

Imaginem que um responsável pela RTP dizia que «O caminho e a estratégia editorial traçada pela direcção de Informação apontam para levar aos telespectadores um lado negativo do país e do Mundo».

Já se aceita se for assim: «O caminho e a estratégia editorial traçada pela direcção de Informação apontam para levar aos telespectadores um lado positivo do país e do Mundo»?

É - acreditem - apenas uma pergunta de quem - admito - defende um jornalismo equidistante e escrutinador dos vários poderes.
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