(act) O jornalismo é conservador!
Um dos objectivos deste blogue é tentar demonstrar a precaridade do trabalho jornalístico, para que possa ser melhor compreendido, tentando revelar algumas das fragilidades mais comuns (apenas para se falar na coisa,não com pretensões de resolver alguma coisa, obviamente).
Uma das maiores dificuldades do jornalismo é conseguir dar as mesmas oportunidades aos vários protagonistas, na base de um tratamento com equidade (por falta de espaço mediático ou de meios humanos). Quando se chega a eleições essa dificuldade aumenta - como falar de todos os candidatos com algum equilíbrio?
Mas a situação mais grave é aquela em que vivemos actualmente, a das pré-candidaturas, em que não há realmente candidatos, mas muitos anúncios.
Do lado da comunicação social o argumento é simples: acompanham-se os candidatos considerados mais importantes (pela sua notoriedade, peso político ou apoios partidários). E lá temos os cinco tentando conquistar o máximo de espaço.
Do lado dos candidatos excluídos é uma frustração: a comunicação social cria o paradigma e não permite intromissões (o último foi o Bloco de Esquerda!), penalizando por exemplo os verdadeiros candidatos independentes - que terão de ser heróis para conseguir reunir as assinaturas sem visibilidade pública.
Como resolver isto?
É evidente que o espaço mediático (o tempo dos noticiários ou as páginas dos jornais) não é ilimitado, que têm de ser introduzidos alguns critérios de importância, mas não é uma demonstração de forte conservadorismo fazer sempre os mesmos?
ACt a 10/11: Um dado mais a equacionar: os cinco (ou seis...) só não serão candidatos se não o quiserem (têm formas de o garantir); já os independentes, justa ou injustamente, acabarão por não o conseguir (alguns aproveitam apenas para ganhar visibilidade junto dos vizinhos!).
Uma das maiores dificuldades do jornalismo é conseguir dar as mesmas oportunidades aos vários protagonistas, na base de um tratamento com equidade (por falta de espaço mediático ou de meios humanos). Quando se chega a eleições essa dificuldade aumenta - como falar de todos os candidatos com algum equilíbrio?
Mas a situação mais grave é aquela em que vivemos actualmente, a das pré-candidaturas, em que não há realmente candidatos, mas muitos anúncios.
Do lado da comunicação social o argumento é simples: acompanham-se os candidatos considerados mais importantes (pela sua notoriedade, peso político ou apoios partidários). E lá temos os cinco tentando conquistar o máximo de espaço.
Do lado dos candidatos excluídos é uma frustração: a comunicação social cria o paradigma e não permite intromissões (o último foi o Bloco de Esquerda!), penalizando por exemplo os verdadeiros candidatos independentes - que terão de ser heróis para conseguir reunir as assinaturas sem visibilidade pública.
Como resolver isto?
É evidente que o espaço mediático (o tempo dos noticiários ou as páginas dos jornais) não é ilimitado, que têm de ser introduzidos alguns critérios de importância, mas não é uma demonstração de forte conservadorismo fazer sempre os mesmos?
ACt a 10/11: Um dado mais a equacionar: os cinco (ou seis...) só não serão candidatos se não o quiserem (têm formas de o garantir); já os independentes, justa ou injustamente, acabarão por não o conseguir (alguns aproveitam apenas para ganhar visibilidade junto dos vizinhos!).
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