Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quinta-feira, março 30, 2006

Essas difíceis imparcialidades

Na semana passada ouvi Luís Osório dizer, durante uma entrevista a Maria José Nogueira Pinto, que tinha votado nela para a Câmara de Lisboa.
Achei mal que o tivesse feito, mas avancei, encolhendo os ombros. Ontem, no entanto, Osório contou que vários ouvintes protestaram por ele o ter feito. E isso já é muito interessante, a partir do momento em que alguém decide protestar por uma questão como essa.
Estou com esses ouvintes:
- Não defendo que o jornalista seja anódino e indiferente, mas uma revelação dessas - ainda por cima durante a própria entrevista - só provoca «ruído»: distrai os ouvintes do mais importante (o entrevistado), suscita polémicas que colocam o jornalista como protagonista (e isso não faz sentido) e introduz demasiada subjectividade: Osório vai fazer outras revelações do mesmo género? Com que critério? Quando lhe apetecer?
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