Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sábado, março 03, 2007

O livro de Joaquim Vieira

Acaba de sair «Jornalismo Contemporâneo» de Joaquim Vieira (ed. Edeline). E se falo deste livro - e não de muitos outros - é porque, além de acompanhar o seu trabalho como jornalista, este é um livro diferente de muitos outros. Este é um livro de um jornalista que tem opiniões - muitas delas diferentes - sobre o jornalismo e as coisas concretas que fazem o jornalismo do dia a dia. As opiniões que tem tentado conciliar a prática quotidiana com alguma capacidade reflexiva.
Neste livro JV comenta por exemplo a legislação que se aplica ao exercício da liberdade de expressão, ao jornalismo e aos jornalistas

Algumas opiniões de Joaquim Vieira neste livro: desconcertantes («(...)por muito polémico que isto possa ser, temos de reconhecer que se o jornalista tem o dever do rigor tem também o direito da falta de rigor desde que, claro, não viole as leis em vigor», pág. 49), fundamentais o jornalista não deve hesitar em colocar as perguntas aparentemente mais estúpidas ou óbvias, se isso o ajudar na exactidão do relato», pág. 110), actuais Toda a gente percebe que o plágio não é admissível, que é preciso respeitar a autoria de um produto intelectual. Mas hoje em dia é muito fácil fazer copy-paste a partir da internet na esperança de que ninuém dê por isso pelo que este alerta [do Código Deontológico do Jornalista] é mais actual do que nunca», pág 152).
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Do Expresso, com amor (carinho?)

Primeira página:
«Zezinha processa vereador do PSD»

Página cinco:
«Zezinha dá hipótese a Mendes»

Página seis:
«Anita enfrenta a justiça»

Página treze:
«'Riquinho' já não convence»

Desde já a minha solidariedade com 'Riquinho', o único tratado discriminatoriamente, com as aspas no seu diminutivo.

PS - não tem nada a ver, mas é do Expresso da semana passada ainda. No título à entrevista de duas páginas ao ministro do Ambiente lê-se «Não me sinto um ministro de sound bytes» quando deveria ser «Não me sinto um ministro de sound bites». ALguém achará que é a mesma coisa?
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