Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quinta-feira, junho 28, 2007

E quem define o que é o «interesse nacional»?

«Sem abdicar do “interesse jornalístico”, os seus profissionais [jornalistas] também deveriam cuidar do interesse nacional. Esta ideia merece – da parte da grande maioria da classe – rápida reprovação, apenas porque partem do pressuposto errado que isso os obriga a mentir ou omitir. Nada disso, obrigá-los-ia, apenas, a ser mais rigorosos, não confundindo intriga com notícia, nem promovendo a factos, fait divers de relevância duvidosa e muitas vezes “soprados” pelas piores razões. Curiosamente, alguns dos que mais vivamente contestam esta necessidade de incorporar algum “sentido de Estado” à prática jornalística, são os mesmos que, durante anos, ignoraram – e eu não os critico, porque também o fiz – algumas das regras mais básicas da profissão. Lembram-se de Timor? Foram anos em que se praticou um “jornalismo de causa”, informando sem confirmar, noticiando de forma parcial. Quantos se questionaram então sobre a forma e o modo como noticiaram determinadas factos? Demasiado poucos. Agora não se pede tanto, apenas algum bom senso. Não entendo, por isso tantas reservas.» (Gabriel, João, Confidencial, PrimeBooks, 2007)
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