Muito mais do que corporativismo (Goucha no jornalismo)
De uma forma muito básica e corporativista, os não jornalistas não deviam fazer jornalismo (como os não médicos ou não advogados não deviam fazer medicina ou advocacia); para alguma coisa serve a luxuosa carteira profissional.
Vendo as coisas para além da questão legal, e não pondo em causa a competência técnica de Manuel Luís Goucha para fazer reportagens (tentando, aliás, ver para além do caso em concreto), incomoda-me que o jornalismo seja confundido com espectáculo, que os direitos dos entrevistados não estejam protegidos (aplica-se-lhes o direito de resposta, por exemplo?) ou que não haja 'submissão' a uma deontologia profissional (como acontece com a protecção das fontes).
[A ERC diz qualquer coisa?]
Vendo as coisas para além da questão legal, e não pondo em causa a competência técnica de Manuel Luís Goucha para fazer reportagens (tentando, aliás, ver para além do caso em concreto), incomoda-me que o jornalismo seja confundido com espectáculo, que os direitos dos entrevistados não estejam protegidos (aplica-se-lhes o direito de resposta, por exemplo?) ou que não haja 'submissão' a uma deontologia profissional (como acontece com a protecção das fontes).
[A ERC diz qualquer coisa?]
Blogouve-se mudou para um endereço próprio: http://blogouve-se.com. Comente na nova morada.