A paranóia (em) Marcelo
É absolutamente inexplicável - com recurso, pelo menos, ao bom senso - o impacto mediático das intervenções dominicais de Marcelo Rebelo de Sousa. Não há nada que se lhe compare em Portugal e provavelmente na Europa.
Ontem deitei-me a ouvir o que pensa Marcelo sobre a equipa de Santana Lopes e acordei com as opiniões de Marcelo sobre Pinto Monteiro.
Marcelo comunica bem e tem o sentido da notícia; Marcelo tem prestígio; Marcelo conhece bem, regra geral, as coisas de que fala.
Mas há certamente mais cem pessoas em Portugal com estas mesmas características.
Marcelo foi líder do PSD e é um putativo candidato - o que elimina muitos dos outros cem. Só que aquilo que é visto como um trunfo devia funcionar como «desconto».
Ainda assim, somando tudo e retirando o que houver para retirar, Marcelo não é assim tão importante. Não está tanto em causa o seu espaço semanal na televisão, mas sim o que se lhe segue.
Por muito que procure, não encontro nenhum argumento que justifique esta paranóia.
Ontem deitei-me a ouvir o que pensa Marcelo sobre a equipa de Santana Lopes e acordei com as opiniões de Marcelo sobre Pinto Monteiro.
Marcelo comunica bem e tem o sentido da notícia; Marcelo tem prestígio; Marcelo conhece bem, regra geral, as coisas de que fala.
Mas há certamente mais cem pessoas em Portugal com estas mesmas características.
Marcelo foi líder do PSD e é um putativo candidato - o que elimina muitos dos outros cem. Só que aquilo que é visto como um trunfo devia funcionar como «desconto».
Ainda assim, somando tudo e retirando o que houver para retirar, Marcelo não é assim tão importante. Não está tanto em causa o seu espaço semanal na televisão, mas sim o que se lhe segue.
Por muito que procure, não encontro nenhum argumento que justifique esta paranóia.
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