Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quinta-feira, setembro 15, 2005

Mais de Pacheco Pereira

Pacheco Pereira acha que não é correcto, nas notícias sobre o Katrina, referir a condição de superpotência dos EUA. PP acha que isso é um sinal de falta de imparcialidade por parte dos jornalistas (neste caso) portugueses. Uma questão de enviezamento. Disse-o e escreveu-o diversas vezes, nomeadamente na última Sábado.

Eu, que não tive oportunidade de fazer nenhuma notícia sobre o Katrina, acho que faz todo sentido, directa ou indirectamente, invocar essa condição. Não é a mesma coisa aquilo acontecer no Bangladesh, na Nigéria ou na China.
Acontecer nos Estados Unidos, com aquelas consequências, dramatiza o impacto mediático - se os danos não são controláveis, ali ou em Timor, já a protecção e o auxílio às vítimas teriam de ser proporcionais às condições que o país oferece (afinal é padrão de qualidade de vida a nível mundial).

Ou seja, aquilo que se viu seria compreensível (proporcional) no México. Nos Estados Unidos não. Esquerdismo ou anti-americanismo? Não. Jornalismo.
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