O jornalismo e o efp
O caso dos dois jornais desmentidos reforça um dos lados mais obscuros do jornalismo (português?): apesar de dependerem dos seus leitores, os jornais - neste caso - têm com eles uma relação mínima, sem afectividade, quase de desprezo.
Em vez de partilharem com eles, mostrarem que os consideram (como pessoas inteligentes), os jornais dão o famoso salto em frente, ignoram, barricam-se, tratam os leitores como estúpidos.
Sinto-me como quando vou a uma repartição pública e encontro o famoso espírito de funcionário público: mesmo quando erram (ou chegam a atrasados, ou não têm razão) mostram-se impunes, inacessíveis e, pior, imutáveis - e tal como nos jornais, não há funcionários públicos sem utentes, os que pagam os seus ordenados e são por eles maltratados (é uma generalização evidentemente, espero que injusta para muitos...).
PS - Nem por acaso, hoje no noticiário das 8 da manhã na Antena 1 o editor prometeu, nos títulos do jornal, um tema que acabou por não poder tratar; em vez de ignorar os leitores que ficaram à espera, o jornalista explicou-se, prometendo recuperá-lo no noticiário seguinte!
Em vez de partilharem com eles, mostrarem que os consideram (como pessoas inteligentes), os jornais dão o famoso salto em frente, ignoram, barricam-se, tratam os leitores como estúpidos.
Sinto-me como quando vou a uma repartição pública e encontro o famoso espírito de funcionário público: mesmo quando erram (ou chegam a atrasados, ou não têm razão) mostram-se impunes, inacessíveis e, pior, imutáveis - e tal como nos jornais, não há funcionários públicos sem utentes, os que pagam os seus ordenados e são por eles maltratados (é uma generalização evidentemente, espero que injusta para muitos...).
PS - Nem por acaso, hoje no noticiário das 8 da manhã na Antena 1 o editor prometeu, nos títulos do jornal, um tema que acabou por não poder tratar; em vez de ignorar os leitores que ficaram à espera, o jornalista explicou-se, prometendo recuperá-lo no noticiário seguinte!
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