"Aveiro Digital quer pagar entrevistas a jornais e rádios"
Lembram-se disto?
Pois, hoje o Público pega no assunto e desenvolve-o.
Dois excertos:
«Ainda que pareça não constituir uma ilegalidade, o objecto do concurso lançado pelo Programa Aveiro Digital pode ser entendido como um aliciamento e atentado à independência dos jornalistas. No Artigo 1º do Estatuto do Jornalista, estipula-se que "não constitui actividade jornalística o exercício de funções (...) quando desempenhadas ao serviço de publicações de natureza predominantemente promocional, ou cujo objecto específico consista em divulgar, publicitar ou por qualquer forma dar a conhecer instituições, empresas, produtos ou serviços, segundo critérios de oportunidade comercial ou industrial".»
«Contactada pelo PUBLICO.PT, a presidente da comissão executiva, Lusitana Fonseca, afirma que o objectivo da proposta "não é interferir em termos das respostas às entrevistas" mas antes "criar um contexto que visa divulgar os projectos que estão no terreno". "Nós não queremos influenciar nenhum jornalista, nós respeitamos totalmente a liberdade de imprensa", garante.
Lusitana Fonseca considera que são os próprios jornais e rádios que devem reflectir sobre se a proposta está conforme a lei ou não: "É um pedido de proposta. Se não estiver de acordo com a lei (...), com certeza que não me vão propor coisas ilegais", considera a responsável. "A não ser que agora queira que eu peça um parecer jurídico e andamos a gastar dinheiro do povo", disse ainda.»
Pois, hoje o Público pega no assunto e desenvolve-o.
Dois excertos:
«Ainda que pareça não constituir uma ilegalidade, o objecto do concurso lançado pelo Programa Aveiro Digital pode ser entendido como um aliciamento e atentado à independência dos jornalistas. No Artigo 1º do Estatuto do Jornalista, estipula-se que "não constitui actividade jornalística o exercício de funções (...) quando desempenhadas ao serviço de publicações de natureza predominantemente promocional, ou cujo objecto específico consista em divulgar, publicitar ou por qualquer forma dar a conhecer instituições, empresas, produtos ou serviços, segundo critérios de oportunidade comercial ou industrial".»
«Contactada pelo PUBLICO.PT, a presidente da comissão executiva, Lusitana Fonseca, afirma que o objectivo da proposta "não é interferir em termos das respostas às entrevistas" mas antes "criar um contexto que visa divulgar os projectos que estão no terreno". "Nós não queremos influenciar nenhum jornalista, nós respeitamos totalmente a liberdade de imprensa", garante.
Lusitana Fonseca considera que são os próprios jornais e rádios que devem reflectir sobre se a proposta está conforme a lei ou não: "É um pedido de proposta. Se não estiver de acordo com a lei (...), com certeza que não me vão propor coisas ilegais", considera a responsável. "A não ser que agora queira que eu peça um parecer jurídico e andamos a gastar dinheiro do povo", disse ainda.»
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