Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quinta-feira, novembro 01, 2007

Interpretações (com LSD)

Um/a leitor/a enviou estes comentários sobre esta notícia: «Inventor do LSD considerado o maior génio vivo»:
«Curioso como se faz uma manchete de um jornal, falando como se de um estudo cientifico e global se tratasse. E depois, lendo o artigo, quando se chega ao mais importante (que só aparece nas últimas linhas de texto) percebe-se que não é estudo nenhum, mas sim um inquérito feito a 4 mil pessoas no Reino Unido. Ora, inquéritos há muitos... existe um no site do jornal Marca, que num só dia, teve 69 mil participações...
Utiliza-se de ânimo leve o termo "estudo" para convencer leitores e para fazer manchetes que valem muito, muito pouco
. GF»

Acho que há uma má interpretação por parte do leitor:
- em lado nenhum da notícia se dá a ideia de que se trata de um estudo científico ou global (mas reconheceço que inquérito era mais correcto do que estudo);
- a ficha técnica, embora no último parágrafo, fica bem clara: «A Synectics pediu, em Agosto,a quatro mil pessoas conhecidas no Reino Unido que nomeassem dez pessoas vivas que pudessem ser qualificadas geniais. Com as respostas, a empresa elaborou o
top 100 dos génios»;
- Porque a metodologia foi esta, a comparação com o exemplo on line da Marca faz pouco sentido;
- Concordo com a ideia que, por terem este âmbito e esta dimensão, os resultados do inquérito não justificavam ser o principal destaque da edição;
Ou seja, a notícia está bem feita, o destaque na primeira é que parece duvidoso.
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