Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, dezembro 26, 2005

(2 ACT) Quem discute o jornalismo?

Volto ao tema da identificação da bebé de Viseu para fazer duas perguntas:
- por que é que os provedores do JN e do DN não se pronunciaram (ainda?) sobre o assunto (já que o do Público ainda não exerce)? O DN, por exempolo, levou a identificação da bebé para os títulos (edição de 17/12)
- por que é que o Sindicato, nomeadamente o seu Conselho Deontológico, não se pronunciou sobre o assunto?

Uma questão suplementar: ou será que se entende - e pergunto sem qualquer ironia - que a identificação, tal como apareceu em quase todos os órgãos de comunicação social (o Expresso foi uma excepção) não terá consequências de futuro para a criança, que na escola ou entre os amigos ninguém saberá que ela passou por isto quando ainda não tinha dois meses?

ACT a 28/12: Manuel Pinto informou-me que está a trabalhar o assunto. E que numa das proximas semanas teremos desenvolvimentos
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Ainda a play list da Antena 1

Álvaro José Ferreira mantém, no blogue A Nossa Rádio, uma atenção especial aos canais de serviço público (sobretudo à A1), e ainda bem que o faz – é uma rádio valorizada aquela que tem ouvintes tão excelentemente críticos (apesar da extensão excessiva de alguns textos/cartas).
Álvaro recuperou recentemente a questão de existir uma play list na Antena 1 e, pior, uma lista de músicos que não passam neste canal.
Hoje mesmo Manuel Pinto desenvolve o assunto e eu gostaria de acrescentar duas ideias:
- o meu conceito de rádio de serviço público, sobretudo com as características da A1, não inclui listas predefinidas de músicas nem espaços de continuidade. Cada hora de emissão é um bem precioso que deve ter uma identidade própria, devendo a rádio de serviço público tocar todo o tipo de música portuguesa (por blocos); a partir do momento em que existe uma lista, isso significará sempre que alguém a predefiniu (com os seus próprios gostos)
- a existência de um índex de autores malditos é, em parte, consequência disso mesmo – embora se pudesse fazer uma lista muito mais abrangente. É intolerável que haja músicos portugueses, com trabalho em prol da cultura portuguesa, que não passam na rádio de serviço público; mas a explicação parece-me simples: reconheço que as audiências não são compatíveis com muitos dos nomes que Álvaro José Ferreira sistematizou.

PS – não conta para nada, mas sou favorável à existência de obrigatoriedade de passar uma determinada percentagem de música portuguesa, genericamente, na rádio portuguesa
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(ACT) Três Quatro entradas para a lista de blogues de consulta (e uma saída)

Na verdade são duas três entradas (Rádio e Jornalismo, O Fim do Jornalismo e A Nossa Rádio) e uma reentrada (Mundo da Rádio)
Passarei a lê-los com mais frequência.

Sai o blogue de O Comércio do Porto. Era previsível.
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