Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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quarta-feira, setembro 21, 2005

(ACT) Limpezas

Limpei a coluna de blogues referenciados.
Saíram, por falta de actualização:
Primeira Página; Mundo da Rádio; Rádio Nocturna; Rádio Crítica e Jornalismo Digital

Entram:

Irreal TV e Estudos Jornalísticos
ACT: ainda o Chão de Papel
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Essas difíceis incompatibilidades

De acordo com vários relatos, Rui Rio contestou fortemente a escolha de um dos dois comentadores que a SIC Notícias convidou para comentar o debate de ontem à noite.
De acordo com o despacho da Lusa, "Rui Rio contestava nomeadamente o facto de um dos jornalistas [subdirector do Jornal de Notícias] ser marido de uma candidata que integra as listas de Francisco Assis (...)."

O assunto é polémico mas não evito pronunciar-me:
A questão das incompatibilidades é dos mais difíceis de sistematizar no universo jornalístico. Porque remete, em primeiro lugar, para o domínio das opções pessoais, como tento demonstrar no texto do livro.
Objectivamente: porque alguém é casado com um candidato numa lista, não pode comentar um debate com imparcialidade? Claro que pode. O próprio é que deve avaliar se se sente em condições para o fazer.
Uma ligação conjugal não tolhe, entre pessoas suficientemente maduras, a capacidade de cada um julgar por si (no sítio onde vivo, o maior crítico público do actual presidente da Câmara é casado com a nº três da lista desse candidato; nem ele deixou de criticar nem ela deixou de integrar a lista).

PS - é quase impossível resumir uma questão tão complexa a 10 linhas. O lugar que a mulher do jornalista tem na lista é relevante? Ser elegível ou ser suplente importa? E até que ponto é importante a questão, já não do ser, do parecer?
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