Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, janeiro 09, 2006

Dos provedores

1) Manuel Pinto cumpriu aquilo que antes já tinha sido aqui referido e, no texto desta semana, desenvolve a falha deontológica na identificação da bebé de Viseu. Sim, afinal, alguém discute o jornalismo!
É um texto muito interessante [e não, obviamente, por eu lá ser referido!] porque relata os constrangimentos que se vivem numa redacção. Um excerto: "O comportamento do Jornal de Notícias, neste caso, merece reprovação por dois motivos em primeiro lugar, por ter-se servido do argumento da infracção alheia para também infringir, numa matéria em que está em causa um direito fundamental da pessoa humana; em segundo lugar, por não terem funcionado mecanismos de alerta e de mudança de comportamento, quando, na edição do dia 15 de Dezembro o nome da vítima foi várias vezes impresso, incluindo na primeira página, sendo que havia na Redacção quem tivesse clara noção de que a identidade da bebé não devia ser revelada."

(CORR)2) Rui Araújo escreveu ontem a primeira crónica no Público, ainda que de apresentação. Uma forma original de começar (porque pessoal). Espero que saiba seguir a herança dos seus antecessores - o provedor, se fica (CORR: apenas) à espera das cartas dos leitores para agir, transforma o seu espaço numa crónica de opinião meta-jornalística provavelmente, as suas crónicas representarão pior as expectativas dos leitores (ainda que não formalizadas).
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Interesse público

A investigação do Tal & Qual (de há duas semanas), denunciando que há droga a ser transaccionada na internet, é claramente uma reportagem de interesse público (nem consegue ser feita se não forem ultrapassados alguns pressupostos deontológicos). A atitude da PJ é profundamente ridícula.
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