Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sexta-feira, março 04, 2005

(sobre os blogues)

Não sou um estudioso, apenas um observador interessado. Esta reflexão é, quando muito, legitimada apenas pelos quase dois anos de textos ininterruptos neste e noutro blogue que já não existe e pela leitura de muitos outros.
Uma das coisas que mais me impressiona (pela negativa) é o facto de imperar uma lógica retributiva nas listas de ligações sugeridas: eu ponho o teu no meu se tu puseres o meu no teu.
Acho que o caso não me atinge, porque a minha lista de ligações é reduzida à temática efectiva, mas isso não me impede de perceber que é perversa esta relação. "Não puseste a minha, então vou tirar a tua!"
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Parabéns Público!

"Reeditar, revisto e actualizado, o seu Livro de Estilo, é uma das formas de o Público contribuir para um exercício mais responsável da liberdade de informação e para a existência de audiências mais exigentes"
José Manuel Fernandes no editorial de hoje.

PS - já tenho algumas dúvidas (metódicas?) quando o director do Público escreve: "com este exercício de transparência, único em Portugal, corremos o risco..."
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Coisas que fascinam (55)

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Coisas que fascinam (54)

É impressão minha ou nunca, como hoje, houve tão poucas notícias (?) sobre a formação de um governo?
Habituem-se?

PS - como jornalista, obviamente que gostaria de ter essas informações; e como leitor obviamente, também, gostaria de as poder ler; mas acima de tudo está outro valor: que sejam confirmadas, que sejam realmente notícia, que se evite o pântano informativo de outros tempos (ministros que vão, ministros que já não vão, ministros que podem ir, ministros que se calhar podem já não ir...).

ACTUALIZAÇÃO a 6/3/05: "Num repente, foi como se a imprensa tivesse decidido acatar o "habituem-se", decretado por António Vitorino, à porta da sede do Largo do Rato, em plena euforia da vitória absoluta" (via Contrafactos)

ACTUALIZAÇÃO a 7/3/05: "Espera-se que a afirmação de António Vitorino seja mesmo para cumprir - e que constitua um traço importante do estilo da governação socialista" (José António Saraiva no Expresso deste sábado)
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Uma explicação para o "ruído"

"Quanto mais longa é a frase, mais aumenta o número de hipóteses sucessivas formuladas pelo cérebro do ouvinte antes de chegar à hipótese correcta, e mais riscos se corre de esquecer uma parte dos elementos ou de os interpretar mal. Como o ouvinte não pode voltar atrás para «gravar» os elementos que faltam ou defeituosos, arrisca-se a todo o momento a formular hipóteses erradas.
É preciso, portanto, reduzir ao mínimo o número de hipóteses intermediárias (incompletas ou falsas) formuladas pelo cérebro e encurtar o tempo de formulação da hipótese-final sobre o significado da frase. Ter-se-á cuidado de elaborar frases (ou enunciados independentes) que não tenham mais de sete elementos significantes, ou seja, contando as palavras acessórias, não mais de 15, o que corresponde a 6 ou 7 segundos de enunciado em voz alta. Chamemos a este princípio: maximum 15
".

JESPERS, Jean-Jacques, Jornalismo Televisivo, Minerva, Coimbra, 1998, pág. 106.
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