Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, setembro 19, 2005

(Act) Privacidade

A fotografia de Bush a perguntar a Condoleeza Rice se pode ir à casa de banho, durante a cimeira dos EUA (obrigado Luís) permite várias leituras.
Aqui preocupa-me a questão da (eventual) violação da privacidade.

Tenho vindo a defender que não são legítimas - a não ser em razões de manifesto interesse público - as informações obtidas de uma forma dissimulada. Claro que a foto em causa é neutra (ou até humanizadora da imagem de Bush), mas importa-me mais se este jornalismo não é uma forma de voyeurismo. Eu acho que é.

O repórter fotográfico da Reuters, citado no Público, diz que recolheu mais de 200 imagens da Cimeira e que esta foi obtida "de forma puramente acidental". Mas será legítimo que operadores de imagem, repórteres fotográficos ou mesmo repórteres de rádio ponham as suas câmaras (com grandes angulares) e os seus microfones em locais mais ou menos dissimulados, para caçar as imagens ou sons (lembram-se de um caso, ocorrido em 93, com dois jogadores do Benfica, 9/7/03)? Eu acho que não.

Act a 21/9: via Pontomedia, cheguei a este texto da Reuters. Brincadeira?
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