Comprar boas notícias!
O DN de hoje, confirmando ter a secção de media mais atenta entre a concorrência, destaca a notícia contada pelo El País de sábado, segundo a qual o governo da Galiza gastou dois milhões de euros para comprar "boas notícias" na comunicação social regional.
"Os contratos, promovidos pela Secretaria-Geral para as Relações com os Media, exortam os órgãos de comunicação a "introduzir entre os seus conteúdos os relativos à promoção dos valores e à defesa da identidade da Galiza". Mas não é tudo. Os jornalistas dos meios em causa devem divulgar a "transformação" que a Galiza experimentou "nos últimos anos" e "fomentar o orgulho de ser galego". Os protocolos prevêem ainda a inclusão de um lote de "páginas informativas ou de publicidade institucional em datas escolhidas pela Secretaria-Geral, como contributo a serviços públicos que seja necessário dar a conhecer à sociedade galega".
Cinco directores, da comunicação social portuguesa, mostram-se (e bem) indignados.
Mas - acho - o caso galego não é muito diferente (tirando as proporções) deste, que trouxe anteontem para o blogue.
Acrescento mais estes dados: "As linhas gerais de orientação para condução das entrevistas são (...) fornecidas com a adjudicação", tal como os "textos de introdução"!
A galinha da vizinha é sempre melhor do que...
"Os contratos, promovidos pela Secretaria-Geral para as Relações com os Media, exortam os órgãos de comunicação a "introduzir entre os seus conteúdos os relativos à promoção dos valores e à defesa da identidade da Galiza". Mas não é tudo. Os jornalistas dos meios em causa devem divulgar a "transformação" que a Galiza experimentou "nos últimos anos" e "fomentar o orgulho de ser galego". Os protocolos prevêem ainda a inclusão de um lote de "páginas informativas ou de publicidade institucional em datas escolhidas pela Secretaria-Geral, como contributo a serviços públicos que seja necessário dar a conhecer à sociedade galega".
Cinco directores, da comunicação social portuguesa, mostram-se (e bem) indignados.
Mas - acho - o caso galego não é muito diferente (tirando as proporções) deste, que trouxe anteontem para o blogue.
Acrescento mais estes dados: "As linhas gerais de orientação para condução das entrevistas são (...) fornecidas com a adjudicação", tal como os "textos de introdução"!
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