Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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sexta-feira, novembro 09, 2007

Ainda Joaquim Fidalgo; (d)os leitores do Público

A saída de Joaquim Fidalgo, porque tão insensata (do ponto de vista deste leitor), fez-me reflectir nestes dias sobre o peso que teriam os leitores para conseguir fazer valer os seus interesses perante o processo de decisão num órgão de comunicação social.

A partir do momento em que mais de três dezenas se agruparam no Jornalismo e Comunicação contra essa saída (um número nada normal, como se sabe), procurei no próprio jornal eventuais protestos. Em nove edições, de quinta da semana passada até hoje, nem um protesto dos leitores. 16 cartas foram publicadas, duas em média por jornal.

Das duas uma:
- ou para os leitores do Público é indiferente (e por isso nada disseram);
- ou disseram, mas o Público não deu publicidade a essas cartas;

Não tenho dados que me permitam ter uma conclusão, mas acrescento mais uma hipótese, que podemos ver de uma forma mais vasta (e perigosa): os leitores que lamentam essa saída não acreditam que valha a pena dizer isso mesmo ao seu jornal e preferem manifestar-se na Internet. Isso, a ser verdade, mostra uma fraca relação dos leitores com o seu jornal.

PS - e por falar em fraca relação, o Público é provavelmente o jornal que mais mal trata as cartas dos leitores. Em três dessas nove edições, apenas uma carta foi publicada. Ou será que os leitores não escrevem? Isso já não seria uma relação fraca, mas doentia.
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JN sem provedor; o fim

O JN está há quase dois anos sem provedor.
Foi a 29 de Janeiro de 2006 que Manuel Pinto se despediu da função, depois de dois anos de acompanhamento.
O JN não o substituiu.
E se não o fez em dois anos é porque já não o fará (o estatuto pode ler-se aqui)- deduzo.

Não surpreende que lamente, aqui, esse facto. O JN teve dois excelentes provedores, Fernando Martins e Manuel Pinto (não por coincidência, ambos antigos jornalistas do jornal), herança que fica deserta.
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