Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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domingo, fevereiro 11, 2007

Inédito? Muito inédito...

«A Entidade Reguladora para a Comunicação deu parecer negativo à queixa feita pelo jornalista free-lancer Pedro Almeida Vieira, no caso que o opõe ao “Diário de Notícias” pela publicação de um direito de resposta pedido pelo jornalista e que foi recusado pela publicação no ano passado.
O caso remonta a Agosto de 2006, quando Pedro Almeida Vieira escreveu dois textos, que se traduziram em manchete na primeira página do jornal, sobre as quotas de água na barragem do Alqueva, prejudicadas pelo fecho da entrada de água no Guadiana.Os factos referidos no texto assinado pelo jornalista foram contestados entretanto pelo presidente do Instituto da Água (INAG), que os negou e que, para além disso acabou por exigir a publicação de um direito de resposta, pedido que lhe foi concedido pela direcção do jornal, com a devida referência na primeira página, à semelhança do que tinha sido conseguido pelo artigo, tal como manda a Lei de Imprensa. Pedro Almeida Vieira afirma que a nota do INAG “faz referências pouco abonatórias” sobre si e sobre o seu trabalho. E decide pedir ao jornal um espaço para se defender: “Não podia permitir que se borrifassem para a minha credibilidade. Sugeri que se fizesse um esclarecimento com o mesmo destaque que tinha sido dado ao direito de resposta”, ou seja, com chamada de primeira página. O pedido foi negado pela direcção do jornal que invocou a condição de jornalista de Pedro Almeida Vieira e que, principalmente considerou “descabido e absurdo” o pedido de chamada de primeira página feito pelo jornalista, como frisou hoje ao PÚBLICO António José Teixeira, director do “Diário de Notícias”.»


O próprio Pedro Almeida Vieira: «Depois de reflectir (e tendo até em consideração a divulgação do caso na imprensa julgo ser conveniente colocar aqui o meu texto de direito de resposta ao abrigo da Lei de Imprensa, que foi recusado pela Direcção do Diário de Notícias e sancionado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social, que alegou não ser eu um cidadão...Vou, obviamente, lutar pelas vias legais para que seja as autoridades judiciais me reconheçam como cidadão de plenos direitos e que este texto seja finalmente publicado no sítio certo»
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