Uma questão curiosa
esta, posta por um leitor deste espaço, e que reproduzo:
«(...) gostava de saber a sua opinião sobre este caso passado na sua TSF, no noticiário das 18 horas de hoje. Estando a entrevistar o presidente da câmara de Porto de Moz, por causa de um incêndio, o seu colega JoãoPedro [Paulo] Baltasar pediu ao dito presidente, em directo, se este lhe podia passar o telefone ao ministro António Costa que se encontrava por perto. Ao que o presidente respondeu não estar isso ao seu alcance já que o dito senhor ministro tinha recusado falar a outros jornalistas. Isto passou-se com a conversação em directo e eu pergunto se esta práctica está de acordo com os trâmites da profissão. Ainda por cima, numa rádio com a responsabilidade da vossa, que muito prezo. Gostava de ter a sua opinião esclarecida. Muito obrigado.Carlos Alberto Ramos»
Partindo do pressuposto de que as coisas se passaram assim (e eu não ouvi) devo dizer que não percebo a perplexidade do leitor: o editor em causa tentou esse contacto, certamente por não ter sido possível antes combiná-lo de uma forma mais planeada, mas sem violar qualquer «trâmite» deontológico. Ninguém, mais do que o editor em causa, terá lamentado o resultado dessa tentativa, mas não havendo outra possibilidade, importa tentá-la (eu teria feito o mesmo). Quanto à questão do ministro ter recusado falar com outros jornalistas antes: um jornalista deve sempre tentar a pergunta; as respostas é que podem ser recusadas...
«(...) gostava de saber a sua opinião sobre este caso passado na sua TSF, no noticiário das 18 horas de hoje. Estando a entrevistar o presidente da câmara de Porto de Moz, por causa de um incêndio, o seu colega João
Partindo do pressuposto de que as coisas se passaram assim (e eu não ouvi) devo dizer que não percebo a perplexidade do leitor: o editor em causa tentou esse contacto, certamente por não ter sido possível antes combiná-lo de uma forma mais planeada, mas sem violar qualquer «trâmite» deontológico. Ninguém, mais do que o editor em causa, terá lamentado o resultado dessa tentativa, mas não havendo outra possibilidade, importa tentá-la (eu teria feito o mesmo). Quanto à questão do ministro ter recusado falar com outros jornalistas antes: um jornalista deve sempre tentar a pergunta; as respostas é que podem ser recusadas...
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