Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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segunda-feira, abril 09, 2007

Público I (incompatibilidades)

Rui Araújo assina mais um texto com muito interesse no Público de ontem (uma jornalista escreve sobre o assunto de que foi assessora de imprensa poucos dias antes).
Um caso claro de incompatibilidade, que pode ter uma justificação prática mas é - como princípio - inadmissível. No Público e no jornalismo (a proposta de Estatuto do Jornalista em discussão avança nesta matéria, impondo um período de incompatibilidade).
Falhou a jornalista e falhou o jornal.
Só não se percebe a sugestão de Rui Araújo: «Em última análise o PÚBLICO devia ter indicado aos leitores que a correspondente tinha exercido funções de assessora na instituição sobre a qual escrevia». Não devia. Não devia ter publicado o artigo.

PS - o assunto vai ser contemplado no Livro de Estilo?
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Público II (mais 10%)

O Público aumentou as vendas em 10% desde as últimas mudanças, diz José Manuel Fernandes, no último Semanário Económico. Mas também reconhece que «tal incremento não foi alheio a uma política de ofertas» (o jornal foi oferecido a públicos-alvo nas primeiras semanas).
Duas notas:
- se o critério são as vendas em banca (e não as tiragens), as ofertas não são descontadas, de modo a haver números rigorosos que permitam «contabilizar esta perda nas vendas»?
- o jornal está globalmente melhor, o P2 é um bom caderno, os suplementos modificados estão mais assertivos; se isto não se reflectir em aumento de vendas será dramático para o futuro do jornal (o que é que é possível fazer mais?).
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