Defender a auto-regulação e recusar os provedores?

(Não há ninguém que não defenda a auto-regulação; mas quando se trata de dar o primeiro passo...)

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domingo, março 12, 2006

Um texto que vale duas citações. Uma...

«Quem aprecia trabalhos de tapeçaria tem por hábito espreitar o seu avesso. É que há detalhes, como os remates dos pontos e as emendas das lãs, que revelam segredos, erros ou desvelos da urdidura. Gostávamos que os leitores pudessem fazer o mesmo com os jornais: liam a notícia e, depois, viravam a página para tentar perceber como as coisas foram feitas. Descobririam coisas que estão para lá das nossas falhas e lapsos de cada dia (...). Veriam talvez palavras costuradas à pressa, sob a pressão do fecho do jornal, mas também vários buracos que deveriam estar preenchidos com informação a que têm direito»
Andréia Azevedo Soares, local Porto do Público de 11/3/06
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... e a segunda!

«Os assessores de imprensa de órgãos públicos têm um papel importantíssimo no estímulo à participação cívica e, se não quiserem ser vistos como censores pós-modernos ou distribuidores automáticos de press releases, devem começar por servir quem lhes paga os salários. Um assessor, pago com o erário público, não pode confundir a sua função com a de estratego de comunicação do político que representa, tendo em vista as próximas eleições. Quando esta inversão de valores tem lugar, todos nós estamos a ser lesados (...)»
Andréia Azevedo Soares, local Porto do Público de 11/3/06
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